Bissau, 12 Abr 16 (ANG) – A Polícia Judiciária (PJ) guineense confirmou ontem a detenção de dois camiões com arroz alegadamente impróprio para consumo humano num armazém no sector de Safim.
“A PJ já tinha informações de que no decurso da campanha de comercialização da castanha de caju alguns comerciantes aproveitam para introduzir no mercado arroz inadequado para consumo. Por isso, criamos uma brigada para fiscalizar estas acções”, revelou a Directora Nacional da PJ falando em exclusivo à Agência de Notícias da Guiné – ANG.
Filomena Mendes Lopes acrescentou que na manhã de segunda-feira receberem informações de que naPonta Rosa, sector de Safim, havia num armazém com arroz de marca “bela rum” em grande quantidade que supostamente estava a ser preparado para ser introduzido no mercado através do outro saco de marca “ Big Joe” .
O “Big Joe” é muito consumido pela população guineense.
A Directora Nacional da PJ acusou o comerciante, dono do armazém cujo nome escusou a dizer, de pratica de má fé, porque ele soube que o arroz em causa está fora do prazo pelo que não deve ser comercializado.
“A população deve estar atento quando vai comprar arroz neste período. Existem situações idênticas noutras localidades mas que a PJ desconhece”, disse.
Filomena Mendes Lopes apelou igualmente a população no sentido de colaborarem denunciando casos semelhantes às autoridades policiais e neste caso sobretudo a Polícia Judiciária.
Disse que o proprietario do armazém está detido e o armazém encontra-se fechado e que o processo esta à ser investigado.
Instado a falar dos inspectores do Ministério do Comércio que se encontravam no local e que na altura defendiam que o arroz em causa está dentro do prazo, de validade, a Directora da PJ disse que “em caso de desobdiência serão acusados de crime de desobdiência, e até porque estes elementos estão já sob custódia da PJ”.
ANG/LPG//Conosaba/MO
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