Neste domingo, o líder da maior força política do país, Alberto Nambeia considera a deliberação da ANP de inconstitucional e violação do Regimento dos Deputados. Por isso, garante defendê-los no parlamento numa clara gerência dos assuntos internos do PAIGC.
Nambeia apela o Presidente da ANP Cipriano Cassamá no sentido de abdicar da sua posição incorreta, permitir os 15 retomarem os seus lugares no parlamento.
Na outra direção, Braima Camará líder dos 15 deputados expulsos do PAIGC acusa o Governo de ter retirado no tesouro público mais de 01 bilhão de francos cfa para aliciar a máquina política do DSP prometendo exibir os seus respetivos documentos na segunda-feira na plenária da ANP.
Esta semana, atenção dos guineenses e do mundo vai ser no parlamento guineense que de certeza será bem renhido pelos políticos expulsos contra a direção do PAIGC. E ainda, Com o suposto envolvimento dos militares no jogo político a crise transforma-se ainda mais caricata e perigosa.
Este domingo, na sede do PAIGC, os substitutos de 15 deputados expulsos do partido reuniram com objectivo de prepararem para assumir as substituições dos expulsos.
Enquanto isto, os 15 deputados expulsos não desarmam. Anunciaram esta tarde de domingo, num encontro com organizações, retomarem os seus lugares no parlamento.
A Liga Guineense dos Direitos Humanos exorta as Forças de Defesa e Segurança a manterem-se equidistantes das disputas político-partidárias em conformidade com os princípios e ditames do Estado do Direito Democrático.
Os defensores dos direitos humanos estranham a inercia do Presidente Mário Vaz perante a crise instalada o que segundo a organização, colide com o seu papel de garante da unidade nacional e de normal funcionamento das instituições.
Em comunicado sobre a tensão política no país, a Liga insta José Mário Vaz no sentido de exercer as suas funções de alta magistratura com vista a encontrar soluções sustentáveis e duradoiras da crise para a qual tenha contribuído.
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