O líder do Partido da Convergência Democrática (PCD) afirmou que o Presidente da Republica, José Mário Vaz, cometeu “azinheira” na nomeação do PM Baciro Dja, demitido na sequência do Acórdão do STJ.
Vicente Fernandes que discursava esta segunda-feira 25 de Janeiro em Bissau, no primeiro “Espaço de Encontro de Concertação dos Partidos Democráticos para a reafirmação dos valores Democráticos, disse apesar de frustração da primeira tentativa do Presidente Mário Vaz, este vem agora a manipular a Assembleia Nacional Popular com vista a concretizar a sua intenção.
O político do partido “Baguera” qualifica tudo que está acontecer no país de um golpe de estado, fazendo apelo “Chegou a hora da nossa libertação da escravidão dos ditadores. A Guiné-Bissau não vai ser barrada por nenhum ditador.” Conclui Fernandes
Na mesma dinâmica, o líder da União para Mudança (UM) exorta aos políticos e os guineenses em geral que tudo que estão a fazer devem fazê-lo com os olhos postos a passado recordando aqueles que deram as suas vidas para a libertação do país do jugo colonial. Neste caso os antigos combatentes.
Agnelo Regala deixou bem claro que não vai imiscuir-se no assunto interno de qualquer formação política mas, não podem continuar aceitar um grupinho de pessoas violar as leis em benefício próprio.
O político do partido do leão sublinhou que o Presidente da Republica como garante da Constituição, está a violar a própria Constituição da Republica que jurou defender. Recordando o velho ditado em crioulo guineense “Cusa sinho el cuta tisi cusa grande. E cusa buta cunsal ma bucata sibi Cuma quina caba.” Conclui Regala
Durante o encontro o grupo de cinco partidos políticos para afirmação dos valores democráticos acusam os 15 deputados expulsos do PAIGC, apoiados pelo PRS de crime de coação contra órgãos constitucionais, crime de usurpação de poder, crime de introdução em lugar vedado ao público, crime de exercício de direitos políticos, e crime de tentativa de alteração de estado do direito de ordem constitucional-tentativa de golpe de estado que lesa pátria, que merece uma censura especialmente agravada.
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