EDUARDO SANTOS E JOSÉ MÁRIO VAZ ABORDARAM QUESTÕES SOBRE COOPERAÇÃO BILATERAL


O Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, manteve nesta terça-feira, no Palácio Presidencial, em Luanda, um encontro com o seu homólogo da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, com quem abordou aspectos ligados ao reforço das relações de cooperação bilateral nos mais variados domínios.
No final do encontro de cerca de trinta minutos, o presidente guineense abordado pela imprensa informou que o encontro serviu para avaliar e perspectivar os rumos da  cooperação existente entre Angola e Guiné -Bissau, bem como para analisar questões de índole mundial.
"O mais importante é que chegamos à conclusão de que é urgente e necessário o reforço das relações de cooperação entre ambos os  países", destacou José Mário Vaz.
Para o líder guineense  que está em Angola a convite do seu homólogo angolano com o objectivo de testemunhar o acto central dos 40 anos de independência nacional que se celebra nesta quarta-feira, "este é o momento dos dois estados tratarem de questões atinentes ao relançamento da cooperação".
Reconheceu que o11 de Novembro não podia passar despercebido pelo povo guineense, efeméride que será celebrada também na Guiné-Bissau, com várias manifestações de carácter sócio - cultural, segundo deu a conhecer o líder guineense.
Instado sobre a actual situação política no seu país, José Mário Vaz informou que a Guiné-Bissau "está bem e  calma e que vive os melhores momentos porque a democracia está a funcionar em pleno".
Frisou que agora na Guiné-Bissau pode-se garantir que os fundamentos do exercício do verdadeiro poder democrático funciona, existe o respeito pela Constituição da República, os militares estão confinados nos seus quartéis e a liberdade de expressão, imprensa e dos direitos humanos são respeitados. 

Na senda de que a Guiné-Bissau está a viver bons momentos, o Presidente José Mário Vaz convidou qualquer interessado a investir no seu país, pois, segundo afirmou a crise terminou .
"Houve um pequeno desentendimento entre guineenses que é normal porque acontece em qualquer parte do mundo" . Antigamente quando acontecesse algo os militares intervinham com tiros, mas durante a actual crise ninguém foi espancado. "O país está bem e saiu desta crise mais forte", acrescentou .

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