O Movimento Estudantil Guineense na Diáspora é um grupo informal de futuros quadros Guineenses preocupados com a atual situação política na Guiné-Bissau e pretende contribuir para o apaziguar do clima de instabilidade que assola mais uma vez o nosso país, comprometendo assim o nosso futuro enquanto jovens e futuros quadros guineenses.
Tendo acompanhado atentamente o desenrolar da atual situação sociopolítica no país;
Considerando a necessidade de os órgãos da soberania cumprirem com zelo as suas disposições constitucionais;
Considerando a necessidade de salvaguardar os mais altos interesses da nação;
O Movimento Estudantil Guineense na Diáspora vem por este meio comunicar aos titulares dos Órgãos da Soberania, a Sociedade Civil, a comunidade internacional e em geral a toda nação guineense o seguinte:
Tendo em conta a inquietação da juventude guineense sobre a atual crise sociopolítica que o país atravessa;
Nós, acusamos o Presidente da Guiné-Bissau, senhor José Mário Vaz, de cometer um golpe palaciano, com a demissão do Primeiro Ministro senhor Domingos Simões Pereira e a sua substituição por Baciro Djá, de uma forma ilegal. Como se não bastasse uma crise política que o senhor Presidente da Republica causou ao país, ainda tem nos afrontado com atitudes arrogantes que põe em causa a estabilidade politica e a paz social na Guiné-Bissau.
Por se tratar de um ato ilegal, capaz de comprometer o nosso futuro e, de um modo geral, o futuro do povo guineense, vimos por este meio juntar as nossas vozes e os nossos esforços aos da Sociedade Civil e da Liga Guineense dos Direitos Humanos para, junto do Supremo Tribunal da Justiça da Guiné-Bissau, instaurarmos um processo judicial ao Presidente da República com o objetivo de destitui-lo das suas funções e responsabiliza-lo por todos os danos políticos, sociais e morais que venham a ser causados ao povo guineense.
Atentamente,
Movimento Estudantil na Diáspora
Feito na Diáspora, 22 de Agosto de 2015.
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