O
escândalo da venda ilegal de passaportes de serviço e diplomático que
tem afectado a diplomacia da Guiné-Bissau nas últimas semanas e que
resultou na detenção, por algumas horas, do secretário de Estado das
Comunidades, Idelfrides Fernandes, continua a concentrar as atenções no
país.
O Ministério
Publico ouviu nesta segunda-feira, 29, Malam Sambú, que chefia a
representação de Bissau naquele país desde o Governo de transição no
âmbito do processo.
Sambú está a ser investigado sob a suspeita de envolvimento na venda ilegal de passaportes, sobretudo, aos cidadãos chineses.
No mesmo caso, o
magistrado do Ministério Público, encarregue do processo, ouviu, na
última sexta-feira, o cônsul da Guiné-Bissau em Macau, um dos mais
antigos na história do consulado guineense no estrangeiro.
John Ló
representa os interesses consulares da Guiné-Bissau em Macau há mais de
10 anos e, desde então, trabalhou com diferentes ministros que passaram
pelos Negócios Estrangeiros e teve sempre uma relação privilegiada com a
maioria dos Presidentes da República.
Fontes ligadas ao
processo disseram à VOA que o embaixador da Guiné-Bissau na China,
Malam Sambú, e o Cônsul em Macau, John Ló, terão uma acareação amanhã,
na vara crime do Ministério Público, junto ao Tribunal Regional de
Bissau.
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