Bissau, 15 Jun 15 (ANG)- O Primeiro-ministro visitou ontem a Universidade Lusófona da Guiné (ULG), em Bissau, tendo assistido à uma das sessões das jornadas académicas que actualmente decorre naquela instituição de ensino superior.
Ao intervir no acto, Domingos Simões Pereira realçou o papel e a qualidade da ULG na formações dos guineenses, mas advertiu que o governo continua a exigir infra-estruturas adequadas, docentes à altura e curriculum de acordo com os objectivos definidos pelas autoridades do país.
“O que o governo exige da Lusófona e doutras universidades é que tenham em conta o futuro do país e que pensem nos estudantes guineenses”, declarou o chefe do executivo para acrescentar que as autoridades, sempre na base do diálogo, continuarão a exigir o cumprimento das normas de funcionamento no ensino superior.
Simões Pereira que assistiu a montagem dum computador e a programação digital duma calculadora feita por estudantes de engenharia informática , elogiou o que viu e exortou aos formandos a se empenharem mais na busca do saber.
Em declarações à ANG, o Reitor da ULG, Rui Jandi manifestou a sua satisfação pela visita do Primeiro-ministro e disse que a mesma se insere na jornada académica que a instituição tradicionalmente organiza.
Ouvidos pelo repórter da ANG, no auditório da Universidade, os estudantes Ilídio dos Santos, da especialidade de Direito e Fatumata Said, das Relações Internacionais, realçaram a importância destas conferências académicas, “porque são oportunidades para aumentar o saber com professores de longas experiências”.
Em relação ao futuro da Universidade Lusófona da Guiné, o Representante Plenipotenciário do “Grupo Lusófona” que se encontra de visita a Bissau, informou que o mesmo perspectiva introduzir este ano cursos de mestrados em áreas como as relações exteriores e o urbanismo e estender a formação às regiões, através do ensino a distância.
Esimiraldo do Azevedo garantiu que o “Grupo Lusófona irá continuar a reforçar a parceria com o governo, visando o cumprimento do memorando de entendimento assinado entre as duas partes em Marco deste ano, com vista a melhoria das infra-estruturas de estudo nomeadamente, nas especialidades da enfermagem e engenharia informática e a nível da docência com maior qualificação.
Durante as Jornadas Académicas foram abordados temas como a importância das Relações Internacionais e Estratégia de Financiamento Internacional para o Desenvolvimento do país, este último, tendo como o conferencista, o professor da Macroeconomia da Universidade Lusófona de Portugal, o português, José Paulo de Oliveira.
O “Grupo Lusófona” tem Universidades em todos os países da Língua Portuguesa, excepto em Timor Leste, e a Guiné-Bissau tem neste momento maior número de estudantes com cerca de quatro mil, nas especialidades de Direito, Engenharia Informática, ciência política e Relações Internacionais, Enfermagem Superior e Jornalismo.
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